segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Relato aqui a história mais bizarra e triste da minha vida.

Os eventos que eu vou relatar neste tópico aconteceram em 2006, no terceiro ano do ensino médio. Tais eventos têm me atormentado mentalmente até hoje... Então me desculpem se o texto ficar muito grande, mas eu preciso compartilhar isso com alguém. 


Era mais uma madrugada de domingo para segunda... Madrugadas onde eu me masturbava e jogava Ragnarok Online ao invés de dormir. Em decorrência disso, me atraso para a aula do dia seguinte. O professor passa um trabalho escolar em grupo, e como eu cheguei atrasado ele tem que me encaixar no grupo da garota que eu gostava na época. Vamos chamá-la de B. B era alguns centímetros mais alta que eu, tinha cabelos negros como a escuridão da noite, olhos azuis como o mais belo lago e uma pele branca como a neve. Mas acima de tudo ela possuía um sorriso extremamente agradável e maternal... Após o término da aula, a B me convida para a casa dela, onde nós poderíamos organizar o trabalho. Eu respondo que preciso dar uma passada rápida em casa para em seguida ir para a casa dela. Tudo bem, eu volto para a casa e tento executar práticas de cunho onanístico, mas falho. Dessa forma, me dirijo até a casa da B, onde eu chamo por ela exaustivamente por cerca de 15 minutos. Percebo que a casa estava vazia, e tento abrir a porta, que para a minha surpresa estava aberta...

Provavelmente alguma força cósmica me empurra para dentro, pois não sei explicar o porquê da minha atitude tão invasiva. O interior da casa é simples, mas muito organizado. Diante de um novo mundo, eu sigo meu extinto animal e tento investigar a área, onde me deparo com o quarto da B... A primeira coisa que eu percebo é a presença de um GameCube ao lado da caixa do jogo The Legendo f Zelda: Wind Waker (jogo esse que eu sempre quis jogar, mas nunca tive oportunidade). "Eu não sabia que a B jogava videogame", penso eu, enquanto tento abrir a caixa do jogo. Eu abro a caixa e percebo que o jogo não estava lá. Ansioso para jogá-lo, o procuro por todos os lugares do quarto da B. Bem, por quase todos os lugares... Falta uma gaveta. Gaveta essa que continha as calcinhas da B.

Ao abrir a gaveta eu fiquei nervoso. Eu percebi que estava sendo muito invasivo. Mas mesmo assim, uma coisa me chama a atenção: Uma calcinha da B estava molhada com o seu suor. Essa calcinha é diferente das demais, ela possui um desenho de um gatinho... Eu não resisto. Pego o "gatinho" e o cheiro. O cheiro é fascinante, pois ele me passa um sensação tão... Tão maternal. O cheiro angelical do "gatinho" da B desperta as minhas necessidades de cunho onanístico que haviam falhado anteriormente. E eu as executo de forma extremamente carinhosa, até que escuto leves passos dentro da casa. A B tinha chegado... No exato momento que eu vejo a imagem dela, eu despejo o meu fluído primordial no "gatinho". Percebo que ela estava segurando uma sacola com vários doces e um refrigerante... Ela devia ter comprado tais guloseimas para me receber como visita. Foi esse o momento mais constrangedor de toda a minha vida. Apenas o tempo de um olhar foi o suficiente para que eu me sentisse uma falha como ser humano. Não trocamos palavras, pois rapidamente eu levanto as calças e saio correndo da casa dela.

Ao chegar em casa, eu me tranco no quarto. Passo o resto do dia sentado no chão do meu quarto, isolado, e me perguntando o porquê de eu ter cometido uma atitude tão deplorável. Eu acabo cochilando, até que sou acordado pelo meu despertador. Era hora de ir para a aula... Não tomei café da manhã. Meu plano era chegar mais cedo para ter a oportunidade de explicar para a B que aquilo tudo não se passava de um grande mal entendido. Caminho para a escola. Por mais que eu tentasse caminhar rápido para chegar cedo, parecia que aquele caminho não tinha fim. Mas era só uma impressão. Chego à escola e tenho uma grande surpresa: A B já estava lá.

Eu respiro, junto todas as minhas forças e me dirijo até ela. Não precisava ter medo de ser humilhado, pois estávamos apenas nós dois na escola. Eu chego até ela, e antes que eu pudesse falar uma palavra ela me diz: "Não precisa explicar nada". "Como assim, B?" - eu pergunto. Ela me convida para ir até o banheiro feminino. Chegando lá, ela cuidadosamente abaixa as suas calças para me mostrar que... Ela estava usando a calcinha do "gatinho". Fiquei extremamente confuso. B me acalma com um simples sorriso... Um sorriso maternal. Ela se dirige até o meu ouvido e fala com uma voz tranquila e suave como o canto do mais puro anjo: "Eu não lavei o gatinho". A B silenciosamente se retira do banheiro.

"Eu não lavei o gatinho"... Essas foram as últimas palavras que a B disse para mim. Até hoje não sei por que ela não quis mais falar comigo, já que ela disse tais palavras de um modo tão... Maternal. Pouco mais de 2 meses após o ocorrido a B se mudou de cidade com a mãe dela. Por que ela se mudou? Eu não sei. Minto. Eu cogito uma possibilidade. Mas para mim, essa possibilidade é tão perturbadora que eu prefiro nem pensar nela. Todas as noites rezo para que a minha cogitação esteja errada, pois se ela estiver correta, eu sentirei uma dor abismal no meu âmago.

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