Os eventos que eu vou relatar neste tópico aconteceram em 2006, no terceiro ano do ensino médio. Tais eventos têm me atormentado mentalmente até hoje... Então me desculpem se o texto ficar muito grande, mas eu preciso compartilhar isso com alguém.
Era mais uma madrugada de domingo para segunda... Madrugadas onde eu me masturbava e jogava Ragnarok Online ao invés de dormir. Em decorrência disso, me atraso para a aula do dia seguinte. O professor passa um trabalho escolar em grupo, e como eu cheguei atrasado ele tem que me encaixar no grupo da garota que eu gostava na época. Vamos chamá-la de B. B era alguns centímetros mais alta que eu, tinha cabelos negros como a escuridão da noite, olhos azuis como o mais belo lago e uma pele branca como a neve. Mas acima de tudo ela possuía um sorriso extremamente agradável e maternal... Após o término da aula, a B me convida para a casa dela, onde nós poderíamos organizar o trabalho. Eu respondo que preciso dar uma passada rápida em casa para em seguida ir para a casa dela. Tudo bem, eu volto para a casa e tento executar práticas de cunho onanístico, mas falho. Dessa forma, me dirijo até a casa da B, onde eu chamo por ela exaustivamente por cerca de 15 minutos. Percebo que a casa estava vazia, e tento abrir a porta, que para a minha surpresa estava aberta...
Provavelmente alguma força cósmica me empurra para dentro, pois não sei explicar o porquê da minha atitude tão invasiva. O interior da casa é simples, mas muito organizado. Diante de um novo mundo, eu sigo meu extinto animal e tento investigar a área, onde me deparo com o quarto da B... A primeira coisa que eu percebo é a presença de um GameCube ao lado da caixa do jogo The Legendo f Zelda: Wind Waker (jogo esse que eu sempre quis jogar, mas nunca tive oportunidade). "Eu não sabia que a B jogava videogame", penso eu, enquanto tento abrir a caixa do jogo. Eu abro a caixa e percebo que o jogo não estava lá. Ansioso para jogá-lo, o procuro por todos os lugares do quarto da B. Bem, por quase todos os lugares... Falta uma gaveta. Gaveta essa que continha as calcinhas da B.
Ao abrir a gaveta eu fiquei nervoso. Eu percebi que estava sendo muito invasivo. Mas mesmo assim, uma coisa me chama a atenção: Uma calcinha da B estava molhada com o seu suor. Essa calcinha é diferente das demais, ela possui um desenho de um gatinho... Eu não resisto. Pego o "gatinho" e o cheiro. O cheiro é fascinante, pois ele me passa um sensação tão... Tão maternal. O cheiro angelical do "gatinho" da B desperta as minhas necessidades de cunho onanístico que haviam falhado anteriormente. E eu as executo de forma extremamente carinhosa, até que escuto leves passos dentro da casa. A B tinha chegado... No exato momento que eu vejo a imagem dela, eu despejo o meu fluído primordial no "gatinho". Percebo que ela estava segurando uma sacola com vários doces e um refrigerante... Ela devia ter comprado tais guloseimas para me receber como visita. Foi esse o momento mais constrangedor de toda a minha vida. Apenas o tempo de um olhar foi o suficiente para que eu me sentisse uma falha como ser humano. Não trocamos palavras, pois rapidamente eu levanto as calças e saio correndo da casa dela.
Ao chegar em casa, eu me tranco no quarto. Passo o resto do dia sentado no chão do meu quarto, isolado, e me perguntando o porquê de eu ter cometido uma atitude tão deplorável. Eu acabo cochilando, até que sou acordado pelo meu despertador. Era hora de ir para a aula... Não tomei café da manhã. Meu plano era chegar mais cedo para ter a oportunidade de explicar para a B que aquilo tudo não se passava de um grande mal entendido. Caminho para a escola. Por mais que eu tentasse caminhar rápido para chegar cedo, parecia que aquele caminho não tinha fim. Mas era só uma impressão. Chego à escola e tenho uma grande surpresa: A B já estava lá.
Eu respiro, junto todas as minhas forças e me dirijo até ela. Não precisava ter medo de ser humilhado, pois estávamos apenas nós dois na escola. Eu chego até ela, e antes que eu pudesse falar uma palavra ela me diz: "Não precisa explicar nada". "Como assim, B?" - eu pergunto. Ela me convida para ir até o banheiro feminino. Chegando lá, ela cuidadosamente abaixa as suas calças para me mostrar que... Ela estava usando a calcinha do "gatinho". Fiquei extremamente confuso. B me acalma com um simples sorriso... Um sorriso maternal. Ela se dirige até o meu ouvido e fala com uma voz tranquila e suave como o canto do mais puro anjo: "Eu não lavei o gatinho". A B silenciosamente se retira do banheiro.
"Eu não lavei o gatinho"... Essas foram as últimas palavras que a B disse para mim. Até hoje não sei por que ela não quis mais falar comigo, já que ela disse tais palavras de um modo tão... Maternal. Pouco mais de 2 meses após o ocorrido a B se mudou de cidade com a mãe dela. Por que ela se mudou? Eu não sei. Minto. Eu cogito uma possibilidade. Mas para mim, essa possibilidade é tão perturbadora que eu prefiro nem pensar nela. Todas as noites rezo para que a minha cogitação esteja errada, pois se ela estiver correta, eu sentirei uma dor abismal no meu âmago.
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